sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Testemunho para a Historia

Acessem o Blog do Guaçu e vejam a ultima publicação onde ele transcreve o texto da Professora Deusdédite Giareta, prestem atenção no que a Professora diz, na forma como ela foi tratada e como esta a FITO hoje na visão da Professora que prestou serviços a FITO DURANTE 30 ANOS.

Alem disto em conversa com um advogado tive a informação de que uma empresa que declara que tem uma divida de 132 milhões não poderia estar doando seu patrimonio, por que ao inves de doar, ceder, emprestar não vendeu para quitar suas dividas, segundo o mesmo advogado se estivessemos num mundo real isto é crime, porem como vivemos no "FANTASTICO MUNDO DE EMIDIO" tudo pode acontecer...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Novas Instalações da FACFITO






Neste galpão a FAC FITO vai ser despejada.
Faltam salas de aulas, faltam banheiros, falta laboratorios, falta espaço para biblioteca enfim falta
D I G N I D A D E, F A L T A R E S P E I T O.Afinal de contas todos nos estamos PAGANDO, nenhum aluno da FAC FITO estuda de graça.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Construção destinada a FACFITO

Ontem a professora MArcia Massaini, o assessor de impreensa da ADUNIFESP, e o Presidente do DCE da UNIFESP estiveram na construção do novo predio.Segue o relato da Professora Marcia.

Ontem o Sr.Rodrigo Valente assessor de imprensa da Adunifesp, o Sr. Fernando presidente do DCE da Adunifesp e eu visitamos e fotografamos as obras daquilo que o prefeito chama de acomodações modernas da FAC-FITO, e saímos indignados com o que vimos.

Dá para entender porque nas reportagens vinculadas nos últimos dias nos jornais da região eles não mostraram fotos da construção e proíbem alunos e professores de vistoriarem as obras. É um favelão. Dois barracões construídos com blocos de cimento sem infraestrutura de solo. Sobre a plataforma de um barranco eles fizeram uma placa de concreto e encima dela subiram as paredes com colunas de 4 vigas de ferro sem entrelaçamento e sem fixação ao solo e que são preenchidas de cimento para apoio das paredes, ou seja, as paredes estão soltas no ar pois estas vigas não estão presas ao solo. Nas salas de aula já estão instaladas as janelas que, por sua vez, dão para a parede do barranco, das quais tem um metro de distancia e assim não há circulação de ar nem claridade natural. A cobertura do barracão é feita de telha plásticas num sistema de macho-femea sem revestimento externo. Se chover a ampliação do som da chuva contra as telhas não permitirá que se ouça ninguém falando dentro da sala de aula, além é claro que em pouco tempo começarão a aparecer as goteiras que esse tipo de telhado sofre com as variações de temperatura. O prédio conta com 18 salas de aulas e atualmente ocupamos 23 salas no nosso campus, sem contar o curso de Pedagogia que hoje está na zona norte e que não teve sua mudança aprovada pelo Conselho Estadual de Educação.

No segundo bloco se encontram a secretaria, banheiros, lanchonete, laboratórios, biblioteca e auditório. Ainda não terminados. A comunicação entre os dois blocos não será coberta, logo em dia de chuva a circulação de um bloco para outro obrigará os alunos a andar sob a chuva. Tudo muito apertado, sem espaço suficiente para a circulação de 1100 alunos, pois os corredores não comportam tanta gente, assim como os banheiros, 2 para todos esses alunos. Os alunos vão ter que pegar senha para usar os banheiros.

Afora tudo isso, esse tipo de construção não permitirá no futuro a expansão da FAC, ela não permite construir novos andares sobre a estrutura construída e também não há espaço para construções horizontais. Ou seja, teremos que manter o número de alunos que o prédio permite que deve ser por volta de no máximo 800.

Há crimes hediondos como esses que aparecem na TV em que os responsáveis causam indignação na população e são punidos pela lei, o que está certo. Mas há crimes hediondos, como os dos colarinhos brancos, que continuam impunes, porque a Justiça fecha os olhos a essas transgressões. O que este prefeito está fazendo com a FAC é um crime hediondo, tirar 1100 alunos de seu campus onde estão instalados com dignidade e segurança e transferi-los para um local precário e inseguro, condenando uma instituição a morrer a míngua para favorecer um deputado que desviou dinheiro público, comprou apoio de seus colegas e agora vem bancar de defensor do ensino público é revoltante.

Pela dignidade dos professores e alunos da FAC não podemos deixar que isso ocorra. É um crime. Aliás, o CREA deveria inspecionar a obra e vai verificar que o engenheiro que a está construindo não merece ter a licença deste órgão tão respeitado. O que ele está fazendo nenhum mestre de obra honesto faria. Vale ainda ressaltar que a obra está sendo feita sem licitação pública, com dinheiro que não está previsto no orçamento municipal deste ano. Tudo isso é crime. Onde anda o Ministério Público, O tribunal de Contas que permitem tais irregularidades?

Peço aos colegas e alunos ainda reticentes em relação a nossa luta que visitem as obras e tenho certeza eles também ficarão indignados e se recusarão a mudarem de prédio.

Nos próximos dias as fotos estarão no site da Adunifesp.

Márcia Massaini

Entidades reafirmam posição sobre crise do Campus de Osasco

A nota de esclarecimento publicada pela Reitoria no sítio da Unifesp sobre o episódio do Campus de Osasco contém pelo menos duas inverdades. A primeira é que o Conselho de Entidades teria conhecimento da possibilidade de despejo da FAC/FITO para abrigar o novo Campus na cidade, quando da repercussão da notícia pela imprensa. A segunda é que teria havido um acordo entre a direção da Faculdade Municipal de Osasco e a comunidade local que protesta contra a entrega do prédio. Portanto, é preciso esclarecer que:

1. O Conselho de Entidades da Unifesp reitera que só tomou conhecimento do episódio de despejo da FAC/FITO pela prefeitura de Osasco através da imprensa, em matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo, no dia 16 de abril de 2010. Portanto, se o fato foi informado na reunião do Conselho Universitário em 12 de maio, foi feito com quase um mês de atraso. Reafirmamos que, nesse meio tempo, recebemos e escutamos representantes da comunidade FAC/FITO que, indignados com a possibilidade do despejo, lutam legitimamente pela sobrevivência da faculdade municipal.
2. Diferentemente do que diz o esclarecimento da Reitoria, a nota da Direção da FAC/FITO não representa um acordo entre as partes. É mais uma peça de contra-informação da prefeitura de Osasco. A comunidade local continua protestando indignada com a possibilidade de perder seu campus e recebe com descrença e ceticismo o que promete a administração municipal. Uma assembléia de professores e alunos realizada no dia 21 de maio e com a participação de mais de 500 pessoas votou por unanimidade que não seria formada nenhuma comissão para discutir um novo prédio. O movimento de defesa da faculdade prepara inclusive um mandado de segurança contra a doação do prédio da FAC/FITO.
3. É importante esclarecer também que a Direção da FAC/FITO é representada por pessoas ligadas à prefeitura de Osasco, ou seja, à administração que abandonou nos últimos seis anos aquela instituição. Portanto, não é esta declaração – estranhamente publicada com entusiasmo no sítio da Unifesp – que resolverá a gravíssima possibilidade de fechamento da faculdade municipal. Esperamos que a nossa universidade esteja agindo para que realmente o episódio tenha um desfecho favorável para todos.
4. Defendemos a expansão da educação superior pública do país, porém, é preciso financiamento, democracia e qualidade. Portanto, não é possível continuar os atuais problemas, como a possibilidade de despejo da FAC/FITO, uma faculdade municipal com mais de 40 anos de serviços prestados à comunidade de Osasco. Esperamos sensibilidade no desfecho de mais este lamentável episódio envolvendo a Unifesp.

Conselho de Entidades da Unifesp (Adunifesp, APG, DCE e Sintunifesp)

Materia Postada em 11/06/2010 -
http://www.adunifesp.org.br/artigo/entidades-reafirmam-posicao-sobre-crise-do-campus-de-osasco

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Alteração no Contrato

Os alunos que fizeram rematricula para o segundo semestre de 2010, notaram uma alteração no Contrato de Prestação de Serviços da FAC FITO, a clausula 6 diz:
"Cabe com exclusividade a Contratada , escolher os professores, indicar as salas, inclusive modificando o predio, onde serão ministradas as aulas...não sendo aceitas ingerencias do
contratante.
A citação de MUDANÇA DE PREDIO, foi acrescentada a clausula 6 a partir do 1. semestre de 2010.
A cessão do predio só foi votada pelo conselho em maio/2010, porem em janeiro/2010 já estava previsto no contrato.
Por que será?????